Sobre a relatividade do tempo,
presença, distância,
e um coração vagando pelo espaço,
tentando crescer, e expandir,
a cada bombear.
Sobre um coração em plena expansão, aprisionado,
dentro de uma pequena, desajeitada e impossívelmente limitada caixa toráxica,
vai explodir, vai sim,
ou o peito,
ou a caixa,
ou o coração.
Sobre como a relatividade do tempo e buracos de minhoca,
e dias que se parecem com anos,
e anos que revoltam em segundos,
e o que não foi, e o que seria,
e a ilusão do que é, e do que É mesmo.
Apenas palavras soltas, como sempre, divagando,
dedilhando a mente, disparando sensações,
soltas, em mim, infinitas, atemporais.
E o tempo dança, passa, volta,
baila na frente dos olhos, faz curvas sinuosas,
seduz, afaga e ama.
E vai, revolta.
Entropia no sentir, um olhar, um sorriso,
o desejo do que foi, a lembrança do que virá,
entorpecida, entropia.
Para sofrer no sofrer, sorrir no sorrir e florir o tempo todo.
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